segunda-feira, novembro 28, 2005

Um inquilino desconhecido!

i made a lot of mistakes


Chicago
I fell in love again
all things go, all things go
drove to Chicago
all things know, all things know
we sold our clothes to the state
I don't mind, I don't mind
I made a lot of mistakes
in my mind, in my mind

you came to take us
all things go, all things go
to recreate us
all things grow, all things grow
we had our mindset
all things know, all things know
you had to find it
all things go, all things go

I drove to New York
in the van, with my friend
we slept in parking lots
I don't mind, I don't mind
I was in love with the place
in my mind, in my mind
I made a lot of mistakes
in my mind, in my mind

you came to take us
all things go, all things go
to recreate us
all things grow, all things grow
we had our mindset
all things know, all things know
you had to find it
all things go, all things go

if I was crying
in the van, with my friend
it was for freedom
from myself and from the land
I made a lot of mistakes
I made a lot of mistakes
I made a lot of mistakes
I made a lot of mistakes

you came to take us
all things go, all things go
to recreate us
all things grow, all things grow
we had our mindset
all things know, all things know
you had to find it
all things go, all things go

you came to take us
all things go, all things go
to recreate us
all things grow, all things grow
we had our mindset
(I made a lot of mistakes)
all things know, all things know
(I made a lot of mistakes)
you had to find it
(I made a lot of mistakes)
all things go, all things go
(I made a lot of mistakes)

Sufjan Stevens Illinois

Ps1: a música está aqui, mas comprem o álbum que é mesmo muito bom!

Ps2: Concerning Sigur Rós concert: não fiquei muito maravilhado com o concerto. Ainda não sei bem porque, mas desta vez o concerto não bateu da forma que bateu o primeiro concerto que ví deles. Enfim, ao contrário de aquilo que algumas pessoas disseram para as câmaras da sic radical, este concerto não foi, longe disso, o melhor que se viu em Portugal nos últimos dez anos, nem tão pouco dez dias, uma vez que o concerto do Devendra Banhart foi bem melhor, enfim...
Ps3: As Caldas da Rainha e as kitchnette são as maiores!
Ps4: Wraygunn + Dead Combo@ Santiago Alquimista, dia 30 de Novembro. A não perder!

sexta-feira, novembro 18, 2005

Nick Drake: "Road"

You can say the sun is shining if you really want to
I can see the moon and it seems so clear
You can take the road that takes you to the stars now
I can take a road that'll see me through
I can take a road that'll see me through.

You can take a road that takes you to the stars now
I can take a road that'll see me through
I can take a road that'll see me through
I can take a road that'll see me through.

domingo, novembro 13, 2005

Pois é meus amigos, este já deve vir a caminho... Para quem não conhece, eis um excerto sobre os Guided by Voices publicado na amazon.com:

Guided by Voices was one of the most popular indie-rock bands of the 1990s. Critics internationally have lauded the band’s brain trust, Robert Pollard, as a once-in-a-generation artist. Pollard has been compared by The New York Times to Mozart, Rossini, and Paul McCartney (in the same sentence) and everyone from P. J. Harvey, Radiohead, R.E.M., the Strokes, and U2 has sung his praises and cited his music as an influence. But it all started rather prosaically when Pollard, a fourth-grade teacher in his early thirties from Dayton, Ohio, began recording songs with drinking buddies in his basement.

Guided By Voices: A Brief History, written by James Greer, and featuring an introduction by Steven Soderbergh, has been released by the fine folks over at Grove/Atlantic Press. Here is what they had to say about it, in the way of background: Guided by Voices: A Brief History follows the fascinating story of leader Robert Pollard’s twenty-one year evolution from unrecognized garage-rock genius to his discovery, at age thirty-six, by rock critics and fans. Critics—whose praise went so far as to hail him as “this millennium’s William Shakespeare”—drew comparisons to everyone from Paul McCartney and The Who to Rossini while fans went bananas at some of the best live rock & roll shows ever staged. All the while Robert Pollard wrote, literally, thousands of songs, which Entertainment Weekly has called “the best melodies around.” Written with full, frank and exclusive cooperation from Pollard, Guided by Voices: A Brief History includes an foreword by famed American filmmaker Steven Soderbergh, cover art by Pollard, a photographic history of the band and contributions from Ric Ocasek of The Cars, Pete Townshend of The Who, Peter Buck of R.E.M., Steve Malkmus of Pavement, and the legendary critic Richard Meltzer.

JUDO - Torneio Nacional FPJ

O de azul é o meu irmão, o judo tem disto: o que fazem dois rapazes de pernas para o ar? Break-dance não é concerteza!:)
A prova correu muito bem para o meu irmão, ficou em 1º. Muitos parabéns!
O JP também esteve em grande, 4 combates e 2 vitórias! Grande JP!
Já o Júlio e o Águia não foram tão felizes mas melhores dias virão, é preciso treinar mais e as coisas correrem melhor.

Devendra Banhart & Hairy Fairy @ Aula Magna 12-11-05


Eu estava à espera de algo bom, mas não estava à espera de tanto e ontem saiu-me a sorte grande de assistir a um magnífico concerto de Devendra Banhart e os seus Hairy Fairy, após uma longa jornada desportiva do meu irmão, mais uma vez coroada de sucesso. É impossível descrever adequadamente o que se passou neste concerto, mas vou tentar.
Após um twist inesperado, eis que, de 1 a minha companhia para o concerto somava 5 pessoas, 3 que gostam de Devendra Banhart e três que desconheciam, não gostavam muito ou era-lhes indiferente, mas tinham decidido arriscar a vir a um concerto, no mínimo, diferente. (isto claro, após muita dissuasão, tipo: “o vosso dinheiro de volta caso não fiquem satisfeitos com o concerto”, ah, e ter “torneado” a verdade dizendo que os Caveira eram uma banda de Jazz :))
No dia do concerto o tempo estava farrusco, os corpos estavam cansados, portanto nem era propriamente mau que o concerto se realizasse na Aula Magna, pelo menos à partida.
A primeira parte ficou a cabo dos Caveira e quem veio a pensar que a primeira parte seria ocupada por um sucedâneo qualquer ou algo com pouco interesse, como muitas vezes acontece, foi confrontado por uma descarga sonora a fazer lembrar os míticos MC5 ou os mais recentes Comets on Fire, de Ben Chasny (Six Organs of Admittence). Alguns dos que foram apanhados incautos aproveitaram para ir apanhar ar lá fora ou para por a conversa em dia, os que ficaram assistiram a uma jam sónica capaz de nos levar a passear pelo céu e o inferno. Com muitos decibéis de rock’n’roll espacial as coisas começavam a aquecer e de que maneira… Nesta altura as cadeiras começavam a atrapalhar.
Acabando o “barulho” eis que surgem os Hairy Fairy, comandados pelo capitão Devendra Banhart. O concerto começou numa toada calma, “Quédate luna”, “Heard someone say” e “Hey mama wolf” mostravam a delicadeza das músicas de Devendra e Cª. Por esta altura eu já estava rendido. “Porra, como é que algo pode ser tão perfeito? As guitarras, as vozes, os arranjos, o baixo, tudo… Como é que ainda há música assim que nos conseguem hipnotizar desta maneira?” Estes pensamentos assolavam-me, esses e o porque de haver pessoas que por uma razão ou outra não têm a oportunidade de ver estas coisas. Mas enfim, se calhar há coisas que não são feitas para serem partilhadas com muita genta…
Durante o concerto o ritmo iria alterar-se, ora tínhamos músicas mais ritmadas, “This beard is for siobahn” ou “Long-haired child” (em que as cadeiras atrapalhavam e muito!) ou músicas mais calmas, como “Lazy buterfly”, com a participação do Norberto (quien és no lo se!), e muitas outras.
Não vale a pena estar a dizer mais, não consigo descrever o que se passou nem quero. Quem foi sabe que foi muito bom, algo único. Quem não foi já não volta a ter a oportunidade de o ver ontem, talvez uma outra vez. Poderá ser melhor ou pior, nunca se sabe, mas como ele disse em entrevista ao Blitz, cada música que ele escreve pode ser a última e eu acrescento: cada concerto dele também, não só por ele mas também por nós. Por isso não vale a pena andarmos a perder oportunidades como esta para presenciarmos algo lindíssimo.
No fim, o sorriso na minha cara era sinal de que o concerto tinha sido bom e o facto de não ter desembolsado dinheiro para pagar os bilhetes dos meus amigos significava que eles também haviam ficado felizes com o concerto. Depois, para aproveitar a boa vibração e para aconchegarmos os nossos estômagos vazios, rumamos a minha casa para um belo cházinho e umas torradas daquelas.
Na rua continuava a chover mas por dentro estávamos bem quentinhos.

One week ago...

quarta-feira, novembro 09, 2005

Eu nao vou ler mais...

...ausente...volto em breve...não desista de mim...até já...